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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Capítulo 4 – Batalha nas Geleiras Desconhecidas e a Desolações Dracônicas


NOTA - Se você ainda não viu o primeiro capítulo dessa História, clique aqui para ficar por dentro do assunto, pois este capítulo fará melhor sentido se você sacar os primeiros.


           O caminho depois disso foi cheio de frio, gelo e tempestades de Neve. Vários Yetis e Sus atacaram os Aventureiros, que apesar do frio continuaram a batalhar com o mesmo furor, até contra um Troll do Gelo.
Doonar Belias,
Draconato Bárbaro
Longa e penosa foi a caminhada até acharem o local onde Berenir habitava. No local, construído ao lado de uma fenda onde não se enxergava o fim, estava com uma fogueira acesa e uma pele de Urso Polar extirada ao Chão. Beren, com seus 2 metros e meio de altura, viu os aventureiros e os tratou com frieza ordenando que fossem embora. Duran, porém contou-lhe o motivo pelo qual tinha vindo e logo após ao saber disso, Berenir não permitiu que avançassem, mas o Anão, todavia, o intimidou e assim ele não teve outra escolha, além de permitir a passagem de todos, menos do Hafling, Ethan, que o faltou com respeito.
Duran e Doonar  avançaram, sem nem se importar com o outro companheiro de viagem, que de alguma forma conseguiu fugir, jurando diante de Bahamut, deus dele, que se ele aparecesse na frente dele novamente, seria partido em dois.
Ora, Ethan servia a Tiamat, deusa que pregava a aniquilaçam de todos os servos de Bahamut e tinha como dever destruir o Girallon, mas preferiu fugir, alcançar os outros e avisar-lhes sobre o feito. Duran e Doonar porém o decapitaram, pois havia fugido de um servo de Bahamut e isso era desonra perante os Cavaleiros do Caos. Antes disso, Duran e Doonar já haviam se chocado com dois Basilisos que teriam atacado eles, se não fosse por um dragão Catastrófico, um Nevasca, que matou e comeu os dois sem fazer muito esforço.
Nevasca foi o primeiro Dragão morto pelos Aventureiros, que encontraram muita dificuldade para matar o dragão. Após tal feito, retornaram ao covil de Berenir e lá encontraram 3 Trogloditas de Guarda. Não foram muito impercílio; derrotados foram pelos dois cavaleiros do Caos, que estavam ensandecidos por saber que Berenir servia a Bahamut. Pouco depois Berenir aparece, imponente, com seus quatro braços fortes e peludos, prontos para esmagar qualquer um que tentasse contra ele.
Duran Cavendish,
Anão Senhor da Guerra
E assim se deu a batalha entre Berenir, Duran e Doonar, batalha difícil para os dois lados.Muitas vezes os cavaleiros da Morte escaparam de serem mortos pelo Girallon. Após cercarem o mesmo, conseguiram matá-lo. Doonar, como de costume, decepou a cabeça do mesmo, como que em um ritual. Eles aproveitaram o momento e revistaram a cabana de Berenir, que era um forjador nato. Não sabiam que dentro da cabana de Berenir havia um alçapão, que foi acionado quando os dois entraram. Lá embaixo, estavam dois Ogros enormes, que quase os mataram, não fosse a fúria que acendia-se no coração dos mesmos, ainda.
Ao retornarem para o Topo, reequiparam-se com algumas armas, armaduras e elmos e logo em seguida foram dormir um pouco, para descansar de todo o ocorrido. Duran ficou de Guarda a noite toda e pela manhã sumiu sem deixar rastros, motivos e razões. No lugar dele, logo ao acordar Doonar se deparou com um Draconato de Cor Amarela. Era Ghesh, o Clérigo Amaldiçoado, mais um Cavaleiro recrutado por Tiamat. Ele se juntaria a Doonar na investida contra Beren. De muito o Clérigo serviu, pois sem ele não havia como descobrir o local do esconderijo de Berenir, pois o único que sabia de seu paradeiro jazia morto bem diante deles. Ghesh conjurou um ritual sombrio e fez a cabeça do Girallon voltar a vida e assim perguntou onde se encontrava o covil de Beren. Através de alguma magia sinistra Berenir (ou o que restou dele) apontou no mapa a localização e após dizer que não havia fraqueza específica no Dragão, pereceu. Já era o suficiente, o mapa indicava que a montanha onde Beren se escondia era bem no centro das Geleiras Desconhecidas.
Ethan de Barton,
Hafling Ladino
Depois de Muito tempo caminhando entre o gelo, a neve e o frio, Doonar e Ghesh encontraram a tal montanha, imponente, sozinha em meio a uma planície de Gelo. Eles escalaram-na sem exitar e no topo dela, encontraram a entrada para dentro da caverna, junto com uma Naga Guardiã, serva do Dragão Berenir. Esta Naga Guardiã foi o primeiro oponente dos Aventureiros nesta caverna. Ela muito lutou  protegendo a entrada, mas pereceu diante dos emissários da morte e da maldição de Tiamat.
Dentro da caverna, o piso de quartzo estendia-se em linha reta por 500 metros e mais a frente enclinava-se em forma de espiral, dando em outra caverna mais abaixo. Lá avistaram o voo de algum ser prateado que caiu sobre eles e os derrubou. Era Beren, o Frio, o Guardião da Montanha. Em uma luta épica, Beren pereceu diante dos mesmos, após muito resistir.
Mais a Frente, havia outro compartimento e ao invés do piso estar composto de Quartzo como toda a caverna, era o Gelo que tomava posse de tudo. Ao se aproximarem, os Aventureiros encontraram mais do que um ovo de Dragão Branco: Lá estava uma Criatura que tinha forma de Humano, de pele escura, cabelos negros longos e olhos tão brancos quanto a neve. Ele se auto-intitulou Berembor, irmão de Berenir, real senhor das Geleiras Desconhecidas, O Frio Negro, a Justiça Fria, o Filho de Bahamut. Por fim Berembor  revelou sua forma original, um Dragão Metálico de Cobalto.
De início ele tentou impedir Os dois Baluartes de Tiamat, Com uma parede de gelo transparente e impenetrável, diante de Doonar e Ghesh. Para a felicidade dos aventureiros os esforços de Berembor pereceram quando a própria deusa Tiamat apareceu diante de seus olhos, na forma humana, com cabelos negros e longos e com um manto negro que cobria até a sua panturrilha, levemente cortado no lado direito, mostrando sua perna.
A fúria da deusa foi tão grande ao rever o Dragão de Cobalto que teria matado Berembor com apenas um golpe, não fosse a intervenção do maior rival dela, seu irmão, Bahamut, que avançou sobre Tiamat com todo o furor que tinha. Cada golpe de ambos os deuses estremecia as paredes da Montanha, que parecia que iria ruir a qualquer momento. Enquanto os dois se enfrentavam, o caminho foi reaberto entre Berembor, Doonar e Ghesh, para resolverem suas deixas.
Ghesh Thundrik,
Draconato Clérigo 
A batalha foi dura e após muita peleja, a chama fria da vida de Berembor foi tirada de seu corpo dracônico pelos Cavaleiros do Caos, que após disso perceberam que nenhum sinal de Tiamat e Bahamut se mostrava na caverna, que começou a ruir pouco após a queda do Dragão de Cobalto, senhor daquelas terras. Antes que ela desabasse de vez, os aventureiros encontraram um compartimento secreto onde Berembor guardava alguns de seus tesouros históricos e tomaram alguns para si, como quadros, pergaminhos e outros tesouros. Saíram alguns segundos antes da caverna ruir e viram ao olhar para Trás o estrago feito pela peleja entre Tiamat e Bahamut.
O desabamento da montanha desencadeou numa avalanche e os Aventureiros corriam agora perigo de serem engolidos pela neve, que parecia ter vida e desejo de vingança pela morte de seu senhor. Com esforço, Doonar e Ghesh conseguiram escapar e se abrigar entre as Montanhas da Cordilheira do Pesadelo, onde descansaram.
No turno de vigia de Ghesh, o Dragão verde, mais um dos filhos de Tiamat, foi ter com eles, para levá-los de volta a Woodshield e assim o fez. Eles atravessaram todo o Deserto do Desespero e as Florestas de Coníferas montados nas costas colossais do Dragão, que ao chegar na Vila, ordenou que fossem ter com a deusa, no topo da torre de Woodshield.
A cidade continuava com a mesma destruição de antes, só que ainda mais corroída pelo ácido. Quanto a Tiamat, encontrava-se no topo da Torre, olhando para o horizonte, tentando esconder os hematomas, arranhões e cortes que Bahamut a proporcionou. Era notório o estado de cansarço vindos da luta recente contra o Dragão de Platina, porém nada disso foi comentado nem por Tiamat e nem pelos seus servos.  Ela ordenou aos seus subalternos que destruíssem toda e qualquer forma de vida na Ilha Vulcânica, antigo lar de Imix, um dos três primordiais mais poderosos da história. De lá trariam apenas o ovo do Dragão Vermelho. Porém, teriam 24 horas antes de começar a jornada deles, para vender seus itens, reequipar-se, comprar e vender, enfim, fazer o que quisessem. E assim se encontram os aventureiros, a caminho de Termina, Capital Humana do Comércio.

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